segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

haja respeito

Eu fico 'abesbilica' com tanto desrespeito!

Quando andei na escola ensinaram- me que respeito era:



1. Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.
2. Apreçoconsideraçãodeferência.
3. Acatamentoobediênciasubmissão.
4. Medo do que os outros podem pensar de nós. = RECEIOTEMOR


Em pleno século XXI, não vejo da parte de pessoas crescidas esse mesmo respeito, senão vejamos. Entrámos naquela altura do ano que só um maluquinho se vai enfiar num centro comercial. Eu (que não sou dada a passeatas no shopping - fazem-me doer as pernas e os pés) fui este fim de semana buscar umas coisinhas (evitando a maluquice natalícia nos próximos tempos) e vi atitudes parvas e ignóbil de pessoas que se acham finesse ao mais alto nível. 




Ensinam às crianças que devemos ter respeito pelos mais velhos, pelos incapacitados, etc etc e depois, essas mesmas finesses de alto gabarito, mostram o pior que há em si.  No meio da multidão apressada com os seus sacos de papel das mais conceituadas marcas, NEM SE DESVIAM quando se cruzam com alguém de muletas. Fazem questão de, se necessário, seguir em frente venha quem vier. Os sacos batem nas pernas dos outros, atropelam-se às cotoveladas e 'maladas' chanel e SE ainda fizermos cara feita ainda levamos com uma frase ao mais alto nível etário: Que é?

Meus amigos, peço a esta gente, que das duas uma:
- OU pagam para ter o shopping só para si mesmos a determinadas horas do dia
- OU APRENDAM A VIVER em sociedade e com boas regras de educação.

A roupa, a marca, o brilho não faz a finesse. Ser fino, educado é uma questão que se aprende, interioriza e PRATICA diariamente.
Não és nem serás a mais que ninguém, serás o que mostrares nas tuas atitudes e palavras!



Da próxima vez que alguém voltar a fazer o mesmo, não sei se me vou conter.... acho que vou tomar uma atitude radical para depois poder dizer: agora sim....nao respeitas a bem , respeitas a mal.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

tecno dependentes

As novas gerações
nunca saberão
o que é andar de bicla 
ou de  berlinde na mão.

Os mais velhos também já querem
aprender a lidar
com as novas tecnologias
para os mais novos acompanhar.

Ficam para trás as brincadeiras,
sorrisos e abraços
pois olhar para um ecrã constantemente
perdem-se o calor dos regaços.

Agora as apps é que estão na moda,
diariamente é vê-las a sair,
se não baixares a última
não consegues competir.

Neste mundo internáutico,
as noticias correm depressa
vá lá não sejas ''out''
comenta a bela foto da ''Vanessa''.

Sabes sempre onde ela anda,
o que faz e com quem vive....
mas no fundo ninguém gosta
que os outros se armem em detective.

Hoje já nada fazemos
sem tecnologia em nosso redor
desliga um bocadinho o cabo
e tenta dar uma pitada de amor.

Neste mundo tão cruel
ligação é preciso
mas se não tens ligação de net
lá se vai o teu sorriso.

Só temos que pensar
como era com os nossos avós....
seriam eles mais felizes?
ou seremos nós?








sexta-feira, 8 de novembro de 2013

arroz ou esparguete? eis a questão

Hoje quem tem canudo sabe o quanto custou estudar, viajar, sacrificar-se por algo que se sonhou e alcançou. Mas de repente vi-me neste dilema: tenho duas latas amarelas com uma bela insígnia cravada, será que dão para guardar esparguete, arroz ou outra coisa qualquer?

Não me arrependo de ter conquistado aquelas 'latas amarelas' que guardo religiosamente, mas se as conquistei devo-as a quem me ajudou nos meus estudos (a minha mãe) e ao meu esforço pessoal de me levantar de madrugada para apanhar o autocarro, ter horas seguidas de entra numa sala, sai e entra noutra  sala sem intervalo regados de dias sem horas de almoço, para no final do dia, muitas vezes já de noite, apanhar o autocarro de volta para casa.

Não devo favores a ninguém pois consegui as minhas 'latas' por mim. Terminei e até tive a oportunidade de ter nas minhas mãos o destino de alguns jovens que dependiam da minha boa performance como professora para irem a exames. Juntamente com duas orientadoras fantásticas cheguei lá, aprendi e retive experiências de vida bastante importantes. 

.....mas agora pergunto: neste país de pobres de espírito e de fraca entreajuda, de que me servem as minhas latas? De que servem anos a estudar e depois ter de optar por outra profissão (que muitas vezes trazem más digestões)? 

No meu caso serviu para eu respirar a realidade da minha profissão (existem pessoas que nem isso conseguiram fazer) e também para saber que acertei no que escolhi. Na conjuntura actual não me é permitido viver da minha vocação e como tal aponto o dedo aos que, durante anos, vão fechando os olhos ao importante investimento que deveria ser feito mas vão abrindo os bolsos a outros interesses. Aponto o dedo também aos Encarregados de educação que muitas vezes não apoiam a classe que tem na mão o destino dos seus filhos. Aponto o dedo aos colegas que lá estão que envergonham a minha classe.


Certo é: as duas 'latas amarelas'  não me dão de comer mas pelo menos tenho sempre o consolo de que estão ''expostas'' para memória futura e que estão a prender o naperon para não fugir do sítio. Não as esfrego na cara de ninguém e muito importante NUNCA me fiz mais do que os outros por ter um ou dois diplomas. Não sou melhor ou pior ....ainda tenho de aprender a dar um melhor uso aquelas ''latinhas amarelas''...acho que vou optar pelo esparguete...... :) Uma coisa é certa, agora sou como um carro de F1, encostei à box e deixei os outros passarem..... um dia (espero) voltarei à corrida







sexta-feira, 1 de novembro de 2013

a moda copy - paste

Organização não é um dom, é algo que se aprende e cultiva para se tornar um hábito.
Podemos lidar com a organização:
- no trabalho
- em casa
- na nossa vida 
- nas nossas ideias/ ideais



CLARO QUE NÃO SOMOS TODOS IGUAIS (aleluia por isso!) e uns têm mais capacidade de organização do que outros. No meio da minha desorganização posso ter tudo organizado.... confuso? Quem é desorganizado pode não o fazer por mal, pode ser apenas uma forma de estar ou de levar a  vida em frente. 

Cada ser humano arruma e define prioridades na vida/trabalho. O essencial é estar tudo de modo a que quem venha a seguir entenda a organização que foi feita. 


A organização mais difícil e contraditória é a das palavras/ideias. Quantos de nós hoje diz uma coisa e amanha já diz outra? Esta desorganização verbal/ideias advém de um problema de personalidade e às vezes até de modas. Hoje diz que não gosta, amanha (porque alguém lhe disse que gosta) já diz que gosta também.  É triste como a nossa sociedade actual é de modas, de copy-paste de vidas alheias. Se fores diferente na tua organização então já não és normal. e eu pergunto: o que é ser normal hoje em dia? é ser como o outro que copiamos? 
Talvez ser normal é aprendermos a lidar connosco mesmos superando as nossas dificuldades, desorganizações para que nos possamos afastar da influência dos outros - tarefa complicada? 
Ser como o outro em formato de copy - paste faz com que sejamos ocos, fúteis, sem ideias próprias, e chegado ao final da nossa existência neste planeta quem se irá lembrar de nós?






Manter uma convicção é para fortes, os fracos que fiquem de fora.


No meio de tudo esta dissertação apenas tenho a  dizer: Nunca digas desta água não beberei, pois se eu me lembrar vou-te fazer recordar do que um dia disseste. Organiza-te para te definires e não para te comprometeres com algo que não és e queres ser apenas para agradar. Quem tentas agradar hoje amanha pode ser o teu pior julgador ........ e quem gosta de ser julgado?




quinta-feira, 31 de outubro de 2013

quem manda sou eu....

O nosso país é super caricato. Como se não tivéssemos problemas que cheguem vem agora uma alma iluminada querer decidir as nossas vidas no que diz respeito aos nossos amigos de 4 patas. A meu ver a explicação é simples:



Num belo dia de Outono, 
estava a alma a descansar,
eis que começou a ouvir 
um animal a ladrar.
Tinha o bebé a dormir,
tinha acabado de adormecer,
pensou rapidamente:
''quando voltar ao trabalho vocês vao ver...''
Vou limitar os bichos,
para não me chatear,
quem os tenha a mais
vai ter de se desenvencilhar.
Quando voltou às funções,
tentou delimitar
o numero de bichinho existentes em cada lar.
Mas mesmo assim
ainda não contente
achou que bichinho não era gente.
Quem tem mais temos peninha
queres mais bichos ?
escolhe uma galinha!


Minha cara srª ministra, quem manda na minha casa sou eu! Quem decide quantos animais ter sou eu! (desde que respeite as normas de barulho e higiene claro)
O nosso país tem problemas sérios, graves, enormes, preocupantes e vocês aí no poleiro só pensam em estragar o bom que nós ainda temos?

Quem tem animais e gosta deles sabe que dá o seu melhor para este 'membro da família ' vale tudo. Há quem queira ter e não possa e quem possa ter e não tenha....são opções. Preocupe-se em :
- acabar com as lutas de animais ilegais
- com o teste de produtos em animais
- em criar programas de esterilização (para evitar colónias de animais doentes)
- em proporcionar melhores preços a nível de fármacos para os animais
...etc etc


Srª Ministra: Quem primeiro não limpa a sua casa, não tem o direito de limpar a casa dos outros. Se eu quiser 5 gatos e se tiver espaço e condições para o ter não vai ser o seu ministério a mandar....pois quem manda sou eu! 

....ou vai criar uma 'pide' para vistoriar cada casa? olhe aproveite e verifique casa a casa quem é que merece os RSIs..... isso sim merecia uma vistoria RIGOROSA.


NAO MEXA COM OS MEUS BICHOS! SE MEXE COM OS MEUS BICHOS MEXE COMIGO!






(a dia 31 de outubro Portugal ouviu na televisão que o governo nao iria votar neste absurdo..haja alguém com cabeça e decência neste país.)


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O valor que damos a essa coisa que chamamos 'Gente'

Gostaria de começar este post com a seguinte imagem:




Dar valor a algo (acontecimentos) ou alguém não é para todos,especialmente quando em muitos casos não se encontram as palavras certas,  por pura frieza em as encontrar, escolher e proferir na hora certa. Não me refiro dar valor a coisas materiais sem relevância para uma vida inteira, refiro-me a momentos, a pessoas,a atitudes, a competências.

''Damos valor quando perdemos'' - o ser humano é assim mesmo, quando é privado de algo sente falta e consequentemente dá valor ao que até ao momento tinha e que agora já não está ao seu alcance.





Verdade também que cada coisa tem o seu valor, e,  em determinado tempo da vida, o mesmo que tinha valor há uns anos atrás já não terá o mesmo no presente e vice versa.
A palavra valor por si só carrega uma definição positiva. Não dar o valor é o mesmo que dizer passar em frente, ignorar, não reconhecer, desprezar, rejeitar, ou até mesmo evitar.

Reconhecer valor não implica que diariamente se diga,  se mostre. Por vezes os gestos, as atitudes valem mais que mil e uma palavras e,  em coisas tão simples se podem identificar gestos de valorização.

O mundo de hoje apenas aponta o dedo ao que se fez de mal, ao que se deixou por fazer, ao que se nunca fez. Os valores mudaram logo as pessoas mudam também. Os ' não ' valores corrompem tudo e todos e os que tentam ainda manter o seu valor lutam arduamente para, no final, ouvirem apenas uma palavra com 8 letras.  

O que fazer então? 
Aos que são mais corajosos e destemidos : continuem a fazer o que sempre fizeram, um dia, qui ça, as 8 letras aparecerão no meio da bruma da fala diária.

Aos mais temerosos: nada façam pois nunca ouvirão as 8 letras em uníssono.

Aos caprichosos: mesmo que façam algo, não se garante que deliciem o vosso ouvido com as 8 'notas'.

Aos insistentes: tentar está no vosso sangue mas e a recompensa? compensa?

Aos indiferentes: deixa..... podes sempre ouvir um dia.....

Aos que aos poucos vão desacreditando na humanidade (o meu caso): as 8 letras , aos poucos, vão ser os animais em vias de extinção - 1º existem, depois já são poucos e quando já nao houver nenhum....... pronto.... já não há....

Essas 8 letras podem nao valer nada para muitos, mas para outros podem ser um lavar de alma, uma luz no coração. Não custa dizê-las: CUSTA SENTI-LAS!



Ignorar não é para todos...eu não consigo! Remoo todas as situações injustas e feias. Não tenho imunidade à falta de incompreensão. Não entendo ( e talvez nem queira entender) o quanto o valor é desprezado aos que nada pedem em troca. Não entendo (nem faço questão) de ver que quem hoje não agradece, não valoriza as minimas coisas (que a olho nu nada valem porque não têm preço elevado marcado na etiqueta) e  que ensina este 'não' valor às gerações futuras.

Se não sabemos valorizar os outros em coisas tão pequeninas do dia a dia, como iremos ensinar os outros a valorizar  pelo que é o conteúdo e não pelo rotulo? 



é assim tão difícil dizer Obrigado?
Experimente, vai ver que não desmaia, não dá dores, não paga impostos, não cria rugas e não engorda.
Poderá apenas ter o efeito secundário de um sorriso ou um abraço.









domingo, 6 de outubro de 2013

Eu quero uma mala chique

Todos somos chiques, cada um á sua maneira e dentro das suas possibilidades, mas convenhamos que existem eventos mais chicosos que outros que arrastam gente que nem percebe ao que vai.

Todo o povo tem direito a divertir-se e quando os eventos sao gratuitos que se danem as tias pois só têm de preparar a visão para os pobretanas como eu!

O que é ser chique entao? É ter uma mala fashion? É andar com a bota última moda mesmo debaixo de um calor abrasador? É ter a camisola de marca mas que fica mal no corpo para ' xuxu'.... Mas só a comprou porque a Xixuca da Silva também tem?

Ser chique não é ter, é ser!
Ser bem educado, ser atencioso, é preocupar- se com o outro e não com o seu belo umbigo.

Ser chique é saber reconhecer que se é humano e que no final iremos parar todos ao mesmo buraco no final das nossas vidas.

..... Não é o carro que nos faz chique, não é a roupa, nao é o telemóvel, nao é o sapato..... Não é a pulseira ou o relógio, não é a unha de gel ou a madeixa californiana.... Não é a mala que nos faz chique mas sim o que coloca dentro dela ;)